Os dados recentes comprovam a força do setor e o potencial para as empresas de foto de formatura
O mercado de ensino superior só deve crescer com a retomada da economia. Os números provam isso. O ensino superior a distância deve continuar em alta em 2019. Os números comprovam isso. Em 2017, o segmento cresceu 16%, para 1,6 milhão de matrículas. Em 2018 avançou outros 8% e deve acelerar ainda mais em 2019. Para as empresas de foto de formatura existe um desafio. Como se comportar frente a essa nova dinâmica de mercado. Como ficarão as coberturas nas colações e que tipo de produto (e como será o consumo de produtos fotográficos) nessa categoria. Tudo foi impulsionado por uma nova portaria que foi criada pelo Ministério de Educação em 2017. Na ocasião autorizando novos polos por todo o país. E boa parte dessas novos empreendimentos querem (e vão) investir pesado em EAD em 2019.
A força do ensino superior – Os dados do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais do MEC dão a dimensão dos avanços nesse mercado tão importante. Sobretudo por envolver a questão do ensino. Algo fundamental para o desenvolvimento de qualquer país. O censo do Inep indica alguns fatos:
– As matrículas no setor privado cresceram de 3,9 milhões em 2007 para 6,2 milhões em 2017 – No setor público o crescimento foi de 1,3 milhão para 2,1 milhões nesse mesmo período. – Logo, o setor privado responde por 75,3% das matrículas. – O segmento EAD representa 33% das matrículas. A título de comparação, em 2007 era só 15%.
O que especialistas do setor concordam é que a tendência será de cada vez mais vermos um mercado híbrido que combina o presencial com ensino à distância. Outra certeza é que nos próximos 10 anos o EAD vai avançar ainda mais representando boa parte do mercado de ensino superior. A própria portaria publicada pelo MEC incentiva o modelo mesclado. Com isso, os cursos de graduação presenciais poderão oferecer até 40% das classes no modelo EAD. Todos esses esforços representam mais oportunidades de trabalho para os jovens brasileiros. Afinal, terão isso representa maior qualificação e acesso.
Para o mercado de fotografia de formatura de novo se oferece um desafio. De como conseguir oferece a cobertura, sessões e criar algo para esses formandos que muitas vezes optam por essa modalidade devido ao custo menor e flexibilidade na agenda. Será que as empresas de foto de formatura estão preparadas e com um cardápio interessante para esses futuros clientes? A única certeza mesmo parece ser do crescimento do EAD nos próximos anos. Até 2024 a meta 12 do Plano Nacional de Educação (PNE) é de chegar a 33% de jovens entre 18 e 24 anos nessa etapa da educação. O momento é favorável, basta olhar para notícias recentes que indicam faculdades dando bolsas que vão de 70% até 100% no abatimento. Modalidade escolhida por alunos que vão atrás de bolsas em portais como o Quero Bolsas que oferece 222 mil bolsas em parceria com mais de 200 instituições só no Rio de Janeiro. Aliás, lá só na capital fluminense são 133 mil chances de graduação (ou pós) entre EAD e cursos presenciais.
O motivo dessa grande oferta é simples: a ociosidade das instituições de ensino, acima de 50%. Curioso é que esse bom momento para bolsas está justamente relacionado ao esvaziamento do FIES (financiamento estudantil) e na carona da crise. A estimativa é que o EAD supere (em número de alunos) os cursos presenciais até 2023. A boa notícia é que colação, festa e tudo o que acompanha a graduação do EAD deve se manter nos mesmos moldes dos cursos presenciais. Ou seja, a fotografia tem tudo para seguir presente garantindo as memórias dessa conquista dos formandos. Algo que já ocorre para diversas empresas que organizem os eventos e que também cuidam da fotografia dos formandos.
Via: https://fhox.com.br
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